14 junho 2007

AS MULHERES


Bom, apesar de hoje não ser nenhum dia oficial dedicado internacionalmente às Mulheres, resolvi escrever para elas. Há quem diga que todos os dias são dias da Mulher, por isso...

Que as Mulheres são assim, que são assado... Bah, coisas de homens, sem dúvida. O que interessa é que, sem elas, a Vida não seria praticamente possível.

E notem que não me estou a referir ao óbvio de todos provirmos duma mulher (se calhar, no futuro, esta declaração estará desactualizada, mas por enquanto...).

O que quero dizer é que a vida actual assenta primordialmente na Mulher. Ela é Mãe, começando por dar à luz e seguindo a apoiar, nutrir e orientar a manutenção imprescindível ao crescimento do bebé.

A seguir, é Musa: quem senão ela inspiraria paixões ardentes, amores escaldantes, relações altamente realizantes? O que, paralelamente, lhe empresta igualmente a qualidade de Amante.

Para além disso, é Profissional: hoje em dia, por escolha ou por necessidade, a Mulher tem uma carreira, e é tão boa nela como o homem. Quando não é melhor.

Fisica e mentalmente, é mais coordenada em várias áreas. E é precisamente uma destas áreas que me interessa e me levou (para além da homenagem que lhes quero prestar) a escrever este post: o uso da Palavra!

Pois sim senhor: a Mulher é eximia a palavrar, isto é, a usar as palavras. Que sim, que não?! Para o provar tenho mais uma história. Ora leiam e vejam se não estou certo.
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DEUS E A MULHER (anon.)

Há muito, muito tempo, uma mulher vivia á beira duma grande floresta. Um dia, precisando de lenha para cozinhar, saiu para a arranjar.

Quis o destino que, ao atravessar um rio, deixasse cair o machado e ele se sumisse nas águas profundas. A mulher, privada duma das mais importantes ferramentas de trabalho, começou a chorar e pediu ajuda a Deus.

Deus, que tudo vê (é o que dizem), apareceu á mulher e perguntou:

- Mulher, porque choras?
- Senhor, perdi o meu machado no rio. Como viverei agora?!

Deus mergulhou no rio e voltou trazendo um machado de oiro.

- É este o teu machado?
- Não, Senhor, não é esse – respondeu a nobre mulher.

Deus voltou a mergulhar e retornou com um machado de prata.

- É este o teu machado?
- Não, Senhor, também não é esse.

Deus voltou a mergulhar e voltou com o machado da mulher.

- É este o teu machado?
- Sim, Senhor, é este o meu machado!

Deus, agradado pela honestidade da mulher, deu-lhe os três machados e ela voltou, feliz, para casa.

Dias depois, a mulher voltou á floresta com o seu marido, e ele escorregou e caiu ao rio, desaparecendo da vista.

A mulher começou outra vez a chorar e a pedir ajuda a Deus, e Deus resolveu aparecer de novo, perguntando qual a causa da sua tristeza.

Respondida a sua pergunta, Ele voltou a mergulhar no rio e voltou com um homem poderoso, musculoso, um “pão”, como agora se diz.

- É este o teu marido, mulher?
- Sim, Senhor, é este!

Deus ficou muito irado com esta mentira:

- Mulher mentirosa!
- Deus, perdoa-me, mas fiz isto por respeito ás Tuas leis!
- ????????
- Ora vê: se eu tenho respondido que não, Tu voltavas a mergulhar e voltavas com outro homem bonito, e por fim com o meu marido. Então, dizias-me para ficar com os três homens, mas eu sou apenas uma humilde mulher e nunca poderia cometer trigamia. Foi por isso que respondi que sim ao primeiro!

E Deus achou justo e perdoou a mulher.

Moral da história: Mulher mente de um jeito que até Deus acredita!
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Por isso já vêem! Espero que não me levem a mal a brincadeirinha e aceitem como séria a intenção expressa na primeira parte do post, pois é sincera. Bem hajam!

José Paula Santos

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